sábado, 29 de novembro de 2014

Incarcedo no Passado



Algo te chama do passado reclamando por gratidão.
Por uma simples atitude que estenda a mão.
Mas o medo de ser refutado, esquartejado lhe põe em fuga.
Em curta duração pela luta por esse coração juvenil.
Essa forma de ser infantil, vive encarcerando em você mesmo.
Preso no passado, vivendo um presente que não e seu.
Que não aconteceu, que nunca viveu  um desejo, nunca sentira o cheiro.
Nem que seu corpo inteiro clame para estar no futuro.
Implorando para sair do pretérito imperfeito que você mesmo criou.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Grito da alma



Quando a alma se cala o corpo canta
Quando o corpo canta a alma chora
Quando a alma chora o corpo implora
Quando o corpo implora a alma se levanta
Quando a alma se levanta o corpo enfraquece
Quando o corpo cai a alma se fortalece
Por que quem canta cala,quem cala chora
Quem implora e se levanta, pode se enfraquecer
E o grito da alma se fortalece nessa insistência
Que se cristaliza nessa mortal vivência

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vozes


Olá! Tem alguém ai, alguém que fale comigo, preciso andar?
Você está ai? Preciso gritar!! Eu não esqueci de você?
Hoje eu acordei na minha cama, e tive medo.
Andei pela minha casa, vi todos e ainda assim tive medo.
Vi desordem enquanto comia, e chorei.
Tive pesadelos enquanto dormia, e ainda assim solucei.
Eu sei que você está lendo isso, eu sei disso.
Por isso escrevo para que fique guardado, cicatrizado em você.
O medo de perder toda uma história sempre está na frente de tudo.
Reflita antes de agir, respire antes de falar.
Pois não existe acaso, tenha fé quando houver morte.
Não existe sorte para os fracos e aproveitadores.
Não consegue carregar? Não leve. Não aguenta a luta? 
Enterre todos seus desejos no chão. Dessa do ringue.
E quando for possível, pingue seus sonhos de novo.
Eu vou indo embora, pois minhas palavras talvez não te convençam.
Corra para longe. Até estar seguro, pois talvez você não leia isso de novo.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perdi



Eu perdi, porque
Eu pedi respeito me deram as costas.
Pedi o olhar ganhei desprezo.
Sussurrei por agua, fiquei com sede.
Pedi um sorriso ganhei mordida.
Esperei por palavras, recebi o silêncio
Deixei a porta aberta entraram ratos.
Pedi comida quebraram os pratos.
Pedi a sorte e ganhei a morte
Por isso me perdi outra vez.