E logo que desperto percebo tua mão.
Tenra afagar minhas vísceras
Mas no vaco do infinito vejo a imensidão
Do fim que se aproxima no turbilhão
Mas prossigo planejo persisto
Num instante tudo acaba na parada dos gritos
Nas pessoas que deixo no caminho.
Ficam as marcas do cisco da tristeza e do sorriso.
Mas prossigo planejo persisto
No que se transforma no tempo vai.
Do cheiro do passado impregnado de sons e palavras
Esvai-se pelo que não consigo reter em minhas mãos.
Por isso prossigo planejo persisto ao meu paraíso